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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Os nossos escritores!
Olho para trás
Vejo o amor
Olho para a frente
Solidão e dor
Olho para trás
Vejo bons momentos
Olho para a frente
Tristes pensamentos
Olho para trás
Vejo a felicidade!
Olho para a frente
A infeliz eternidade...
Por que me abandonaste?
Aqui me deixaste
Por outra
me trocaste...
Mas o calor
Da minha paixão
Não se evaporou
Quando me largaste a mão!
Não!
Continuo aqui,
A sofrer por ti
À espera que um dia
Regresses...
Todas aquelas promessas...
As nossas conversas
Sobre o futuro...
E agora ele está destroçado!
Que futuro tenho
Sem ti?
O meu pobre coração
Sofre angustiado
No meu peito jaz
Despedaçado...
E por isso vou partir
Deixar
Este mundo
Vou-me embora
Vou tentar sorrir...
E agora, estás feliz?
Espero que estejas,
Pois apesar de tudo,
Por muito ruim que sejas,
Continuo a amar-te...
Continuo a esperar-te!
7.º E, Filipa Costa
Vejo o amor
Olho para a frente
Solidão e dor
Olho para trás
Vejo bons momentos
Olho para a frente
Tristes pensamentos
Olho para trás
Vejo a felicidade!
Olho para a frente
A infeliz eternidade...
Por que me abandonaste?
Aqui me deixaste
Por outra
me trocaste...
Mas o calor
Da minha paixão
Não se evaporou
Quando me largaste a mão!
Não!
Continuo aqui,
A sofrer por ti
À espera que um dia
Regresses...
Todas aquelas promessas...
As nossas conversas
Sobre o futuro...
E agora ele está destroçado!
Que futuro tenho
Sem ti?
O meu pobre coração
Sofre angustiado
No meu peito jaz
Despedaçado...
E por isso vou partir
Deixar
Este mundo
Vou-me embora
Vou tentar sorrir...
E agora, estás feliz?
Espero que estejas,
Pois apesar de tudo,
Por muito ruim que sejas,
Continuo a amar-te...
Continuo a esperar-te!
7.º E, Filipa Costa
Os nossos escritores...Graúdos! | Os bordados da vida
Os bordados da vida
Têm linhas de todas as cores
Há pontos tecidos em silêncio
Outros, nos ruídos da multidão
Alguns, num momento de esperança...
A ponto cheio a lua brilha
Com grilhão as montanhas agigantam-se
A ponto pé de flor contornam-se ruas
Repletas de malmequeres.
M. P.
Têm linhas de todas as cores
Há pontos tecidos em silêncio
Outros, nos ruídos da multidão
Alguns, num momento de esperança...
A ponto cheio a lua brilha
Com grilhão as montanhas agigantam-se
A ponto pé de flor contornam-se ruas
Repletas de malmequeres.
M. P.
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Os nossos escritores! | O Trovão
O Trovão
Se eu fosse um trovão
Seria veloz e
Iria até onde quisesse
Com a minha força
Viajaria sem parar
Por aqueles caminhos
Que me fizeram pensar
Serei bom?
Serei mau?
Terei um dom?
Talvez sim
Mas vou guardá-lo para Mim
Diogo Machado, n.º 7
Inês Ribeiro, n.º 8
6.º G
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Para Ti
Para Ti
Foi para ti
que desfolhei a chuva
para ti soltei o perfume da terra
toquei no nada
e para ti foi tudo
Para ti criei todas as palavras
e todas me faltaram
no minuto em que talhei
o sabor do sempre
Para ti dei voz
às minhas mãos
abri os gomos do tempo
assaltei o mundo
e pensei que tudo estava em nós
nesse doce engano
de tudo sermos donos
sem nada termos
simplesmente porque era de noite
e não dormíamos
eu descia em teu peito
para me procurar
e antes que a escuridão
nos cingisse a cintura
ficávamos nos olhos
vivendo de um só
amando de uma só vida
Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"
Foi para ti
que desfolhei a chuva
para ti soltei o perfume da terra
toquei no nada
e para ti foi tudo
Para ti criei todas as palavras
e todas me faltaram
no minuto em que talhei
o sabor do sempre
Para ti dei voz
às minhas mãos
abri os gomos do tempo
assaltei o mundo
e pensei que tudo estava em nós
nesse doce engano
de tudo sermos donos
sem nada termos
simplesmente porque era de noite
e não dormíamos
eu descia em teu peito
para me procurar
e antes que a escuridão
nos cingisse a cintura
ficávamos nos olhos
vivendo de um só
amando de uma só vida
Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Os nossos escritores! | Crónica: ”História com palavras”
Crónica:”História com palavras”
Desço a rua, cumprimento os meus vizinhos, entro no metropolitano, sorrio para a menina que está na bilheteira e digo-lhe “Bom dia!”.
“Menina” como quem diz – ela aparenta ter idade para ser minha bisavó.
Retribui-me o cumprimento, enquanto o olhar dela diz:”Mete-te na tua vida, fedelho! Eu já tenho duas gerações de netos e tu não tens nenhuma!”
Desço a escada com o bilhete e entro na carruagem. Entre a maré de gente barulhenta, um homem ao meu lado tenta provocar o riso, com palavras jocosas, enfeitadas e teatrais. Não resulta. Tomo-o como referência, resolução de ano novo: não falar com pessoas no metropolitano. Absorto nos meus pensamentos, interrogo-me: onde estão as naves futuristas que nos prometeram? E os robôs que dizem os “bons dias” vazios por nós? Cambada de aldrabões! Vão ver que os fazem só para o ano que vem!
Espero ansiosamente…
Na paragem saio. Faço as compras e volto para casa. Quando chego à minha rua cumprimento os vizinhos. A vizinha do lado salienta como cresci desde a última vez que me viu. Distraída como é, não se lembrou que me viu de manhã. Alinho na história – orgulho-me de ser bom ator.
Devia deixar-me de formalidades sem sentido e ir para teatro.
Chego a casa, deito-me e fico a pensar no mundo falso e cinzento em que vivemos.
José Carreira
9.ºA
Eu li! | A Culpa é das Estrelas
A culpa é das estrelas de John Green, é um livro
fabuloso, narrado por uma adolescente de 16 anos - Hazel com uma doença terminal que conhece um rapaz chamado August Waters no Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro.
Apesar de ser
uma história triste e forte, é também repleto de humor. A maneira como o
escritor descreve e fala das personagens faz-nos acreditar que as personagens
são mesmo reais.
Este livro tem o tema do valor da juventude e do valor da
vida, e é uma história de amor, mas é, definitivamente, mais do que isso e
sublinha o quanto a vida é curta e como deve ser vivida com alegria. Para ler na nossa BE.
Inês Fareleiro 8.ºB, 11
Os nossos escritores | Sonhos desfeitos!
Sonhos desfeitos!
Promessas quebradas!
Súplicas goradas!
A escuridão imposta…
Um manto de veludo negro
Pousado sobre o céu!
Sombras deslizam vagarosamente…
Devoram as ruas
Engolem a vida
Extinguem a luz!
As pessoas frias, cruas,
Em nada reparam.
Vão avançando, avançando,
Presas nos medos
Que as sombras criaram!
Trevas por todo o lado…
Pesadelo realizado!
Alguém pára.
Silêncio total.
Todos se interrogam
Quem se atreveu a tal?
E a criança ri.
Riso fresco, cristalino.
Rasga-se o manto
Quebra-se a ilusão.
Raios de luz
Tocam o chão.
O pesadelo acabou…
A luz chegou.
Filipa Costa
7.ºE, n.º9
Os Nossos Escritores! | Menino que se chamava Menino
Menino que se chamava Menino
Era uma vez um Menino
Que se chamava Menino
O pobre menino era pequenino
Era Menino, era rapazinho
Era tão pequenino que vivia num ninho
Pobre menininho,
Era tão pequenino que vivia sozinho
Sentia-se triste…
Vivia sem alguém
Mas mesmo assim, não desiste
Um dia o Menino
Ficou farto de estar sozinho
Então, decidiu ter um amiguinho
Ficou bem o Menininho
Agora, com um amiguinho
Assim já não está sozinho.
Beatriz Rosa
5ºD
Dia dos namorados
O GRITO
De ti que inventaste
a paz
a ternura
e a paixão
o beijo
o beijo fundo intenso e louco
e deixaste lá para trás
a côncava do medo
à hora entre cão e lobo
à hora entre lobo e cão.
De ti que em cada ano
cada dia
cada mês
não paraste de acender
uma e outra vez
a flor eléctrica
do mais desvairado
coração.
(…)
O grito que não cansa
de implorar
por amor
e mais amor
e mais amor.
José Fanha
“Meninas a ler”
Picasso (Málaga, 1881 – Mougins, 1973)
|
“Leio
para aumentar o meu coração.”
José Ortega y Gasset (Madrid, 1833
- Madrid, 1955)
O blogue de Leituras começa hoje!
Leituras Coimbra Sul é um espaço on-line de
divulgação, de partilha de leituras e de saberes e conta
com a participação de todos os seus Leitores e Utilizadores!
A rubrica Eu Li! dá a conhecer sugestões dos
livros que a BE e os nossos Utilizadores vão lendo.
A
rubrica Os nossos escritores! será o lugar de inspiração onde a escrita se
deverá aos nossos leitores.
Boas leituras!
“Meninas a ler”
Picasso (Málaga, 1881 – Mougins, 1973)
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